O Comitê de Política Monetária (COPOM), por unanimidade, decidiu por manter a taxa Selic sem mudanças, aos 13,75%. Mas, como isso influencia no poder de compra da sociedade? Vamos entender nesse artigo!
O que vinha acontecendo?
Anteriormente, o COPOM havia elevado a taxa Selic por 12 vezes consecutivas. Esse aumento teve início em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, além de gastos típicos de inícios de ano, como educação e saúde.
A taxa foi fechada, ano passado, acima do teto da meta de inflação, com a intenção de conter a inflação. Para 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) deixou fixa a meta de inflação de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), portanto, não pode superar 4,75% neste ano corrente.
Juros no Mercado Imobiliário
OMercado Imobiliário muito se alegra pela Selic não ter subido , afinal, os juros imobiliários são relacionados à taxa Selic. Com o juros mantido, o poder de compra – falando mais especificamente sobre financiamento – continua a mesma coisa.
Portanto, por enquanto, não há porque se preocupar. Se você, leitor, estava com intenções de iniciar o processo de financiamento de um imóvel, já estava com toda a papelada feita, nada vai ser alterado. Os valores continuarão os mesmos, então o sonho do imóvel ainda se mantém vivo!
A esperança
Aexpectativa para o Mercado, no geral, não somente o imobiliário, é que a Selic baixe. O motivo do COPOM não ter baixado se remete ao controle da circulação de dinheiro dentro do País. Quanto maior a taxa, menos dinheiro circula. Quanto menor a taxa, mais dinheiro circula, e, assim, fomenta a economia do País. Mas, aí um questionamento pode surgir:
Não seria mais simples deixar mais dinheiro circular? Para que a economia esteja sempre aquecida?
Não exatamente. Quanto mais cédulas rodando no País, menos a nossa moeda vale. Portanto, com a taxa de inflação controlada – mesmo que, atualmente, esteja relativamente alta -, a desvalorização da moeda é evitada.
O Financiamento Imobiliário compensa?
Bom, a resposta para essa pergunta é: depende. Existem financiamentos imobiliários que utilizam a taxa Selic como composição da parcela. Esses tipos geralmente são considerados mais arriscados, já que você pode fazer o financiamento quando a Selic está, por exemplo, 2% ao ano, e aí ela sobe para o que está hoje – 13,75%. Esse cenário aconteceu, e esses números são reais, vindos de 2021 até 2023.
Por outro lado, existem financiamentos que não envolvem a Selic. Eles utilizam outras taxas, ou até mesmo próprias. Essas, consideradas “fixas”, não tem seu valor alterado. Ou seja, o valor da primeira parcela será o mesmo até a última. Menos arriscado, não acha?
Independente da sua resposta, sabe-se que investir em imóveis é um dos investimentos mais seguros que podem ser feitos nos dias de hoje. Como qualquer área, exige dedicação, muito estudo, foco e, principalmente, vontade, afinal, é o seu dinheiro que está em jogo. Em meio a tantas turbulências, oscilações monetárias e crises, o Mercado Imobiliário se mantém consolidado como um forte investimento.
LUCIANO VAZZOLER - RUA FELIPE SCHIAVONE 269
PARQUE DOS TIMBURIS - 13569-703, SÃO CARLOS/SP
SE HABLA ESPANÕL / SPEAK ENGLISH
CRECI 105923 F = CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS CNAI 10609 = CADASTRO NACIONAL DE AVALIADORES DE IMÓVEIS EX-RELATOR MEMBRO DA CEFISP (COMISSÃO DE ÉTICA E FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL)
